quinta-feira, 24 de junho de 2010

Encontro de Teólogos e Filósofos do Regional SP2 da CNBB.

No ultimo sábado, dia 19 de Junho, se reuniram em Santos os seminaristas de filosofia e teologia do Regional SP2 da CNBB, que compreende a nossa diocese de Campo Limpo, as dioceses de Osasco, Santo Amaro, Guarulhos, Santo André, São Miguel Paulista, Mogi das Cruzes e a diocese anfitriã de Santos. 
O encontro aconteceu na Paróquia do Imaculado Coração de Maria, localizada em uma das principais avenidas da cidade de Santos. O encontro se deu na parte da manhã e inicio da tarde, bem participado, animado e organizado, teve uma temática voltada em torno do Terceiro Congresso Vocacional do Brasil. 
Dom Emílio Pignoli, nosso bispo emérito celebrou a Santa Missa pelas vocações sacerdotais e os nossos seminaristas ficaram responsáveis pela liturgia e animação da mesma.
A mensagem central foi a do amor e cutivo das vocações para que a Igreja seja cada vez mais santa!

Confira as fotos do Encontro:

Celebração em Ação de Graças pelos 34 Anos de Episcopado de Dom Emílio

Hoje com muita alegria, celebramos o 34º aniversário Episcopal de Dom Emílio nosso amado Bispo Emérito, os seminaristas dos seminários Nossa Senhora Aparecida e São José, foram participar da Santa Missa, onde juntos agradeceram a Deus pelo dom da VIDA e VOCAÇÃO de Dom Emílio. Vários padres que Dom Emílio teve a alegria de ordenar ao longo de seu episcopado, estiveram na Paróquia São Pedro e São Paulo, para agradecer e se alegrar com o Bom Pastor de seus ministérios, também estavam presentes felizes os amigos e irmãos no episcopado e juntos louvaram a Deus pela  SIM de nosso Bispo. Dom Fernando Legal, Bispo Emérito da Diocese de São Miguel e Dom Angélico Sandalo, bispo Emérito da Diocese de Blumenau. 

Seminaristas Rodrigo, Tiago e Wellington 

Diácp. Paulo e Sacerdotes da Diocese de Campo Limpo



Reitor da Teologia Pe. Alexandre Mathias e Sacerdotes 



Sem. Tiago, carregando a Capela da Mãe Peregrina

Amigos de Dom Emílio, Dom Angélico e Dom Fernando Legal



Dom Emílio 

Dom Emílio, louvando e agradecendo ao Senhor Nosso Deus



Além dos Bispos, sacerdotes, diáconos e seminaristas o povo de Deus estava bem representado na Paróquia São Pedro e São Paulo, Morumbi


Dom Angélico, dizendo do Amor e Doação de Dom Emílio pela Igreja

Bendigamos ao Senhor!



Amigos e Irmãos no Episcopado, Dom Fernando Legal, Dom Emílio e Dom Angélico



Pe. Lourivaldo e Dom Emílio



Dom Emílio e Diácono Paulo Possa que também celebra 15 anos de ordenação diaconal



Dom Fernando Legal e Sem. Blener



Dom Emílio e Sem Blener



Dom Angélico e Sem. Blener



Sem. Tiago e Dom Emílio



Dom Angélico e Sem. Tiago Messias


Missa no Propedêutico - Pe. Jairo

Recebemos essa semana o Pe. Jairo, vigário da Paróquia São João Maria Vianney, que atendendo nosso convite veio celebrar em nossa capela e também almoçar conosco.

Com apenas um ano de ordenação, nos convidou à perseverança e disse, apesar do pouco tempo, que vale a pena ser padre. E é perseverando que chegaremos a essa graça.

Citando o evangelho (Mt 7,6) nos pediu que cuidássemos bem de nossas pérolas preciosas: nossas vocações. Que não as atirassemos aos porcos, mas que as vivêssemos para Deus. Também que a vocação foi um  chamado divino, correspondido por uma resposta humana, o "sim" partiu de cada um de nós. Por isso não cabe ao bispo, ao reitor ou aos formadores cuidar de nossas vocações, muito embora eles tenham a dura tarefa de zelar por nós, somente nós mesmos é que somos responsáveis por perseverar na resposta que demos a Deus.
Pediu que valorizemos também as amizades e principalmente as contruídas dentro do seminário. Alertou que nos momentos de crise, nunca devemos tomar decisões, mas parar, se acalmar, pensar ou até chorar o que for preciso e só depois agir. E que nessas horas, devemos recorrer aos nossos irmãos seminaristas, e não aos leigos, simplesmente porque eles vivem as mesmas situações que vivemos e por isso poderão nos compreender.
Falou também sobre a importância da família, que devemos aproveitar nossas folgas (segundas-feiras) para falar com ela. No caso do Pe. Jairo, seus pais moravam no Espírito Santo e ele so podia vê-los no meio e no fim do ano - quando estava de férias. Nós que os temos por perto devemos aproveitar cada oportunidade para estar com eles.


Agradecemos ao Pe. Jairo sua disponibilidade (inclusive em aceitar nosso convite, feito uma semana antes) à Santa Igreja, agradecemos por ter cuidado da "pérola preciosa" da sua vocação, hoje colocada a serviço de Deus e de todos. E queremos parabenizá-lo por esse seu primeiro ano de presbitério (completado em 23/05), que este seja o primeiro de muitos e que Deus com sua benção continue a te guiar e te fortalecer!

ESPECIAL DOM EMÍLIO - 34 ANOS DE EPISCOPADO CONSOLIDANDO VOCAÇÕES

Nascido em 14 de dezembro de 1932, na cidade de Cappela Picenardi, em cremona, na Itália, Emílio Pigonoli, terceiro filho de seis irmãos, do casal Carmelo Virginio Pignoli e Maria Morelli Pignoli, já chegou predestinado a se tornar um filho predileto de Nossa Senhora, pois ela veio consolar a perda irreparável de sua mãe, quando ele tinha 19 anos, e já estava no Brasil. Sempre se emociona ao lembrar da mãe, que ao despedir-se do filho, missionário de 19 anos de idade, enviado da Itália para o Brasil, já pressentia que não mais o veria neste mundo, o que foi se concretizar através de uma carta recebida da família, no Seminário em São Paulo, um ano depois. Terrível e dolorosa notícia! Maria Paulina Morelli Pignoli (vítima de uma doença cardíaca), acompanhou passo a passo a vocação do filho e o assistia, desde muito pequeno, quando das brincadeiras que fazia no quintal da casa, construindo "altarzinhos" e brincando de celebrar missa. Sem dúvida, sua vocação sacerdotal foi sendo consolidada no seio de sua família, proveniente de uma região rural da Itália, onde todos trabalhavam para ter assegurado o sustento diário. Todo o sacrifício da família Pignoli tinha sentido quando a mesma se reunia através das orações, quer nas refeições, quer na fidelidade às missas dominicais. Passaram por muitas dificuldades, entre elas as ameaças de morte com a Segunda Guerra Mundial, ocasião na qual viram cair no quintal de casa uma bomba. Neste contexto de "batalha" e "oração" é que desde criança, Emílio percebeu o valor da família, bem como, a necessidade de transformar um mundo tão violento em um mundo mais harmonioso, em um mundo mais "FAMÍLIA". O que vivera em casa queria anunciar ao mundo: O AMOR CONSTRÓI!
É provado: grandes personalidades ja nascem com a vocação pronta. Deus chama a todos de maneiras diferentes, muitos entre nós descobrem sua vocação depois de adultos, porém, algumas pessoas isso acontece de maneira definitiva já no principio de suas vidas. E certamente foi o que aconteceu o nosso Bispo Emérito. Desde muito pequeno já nutria em seu coração a vontade de ser sacerdote, isso se mostrava nas brincadeiras de oração, que mais tarde se tornam algo muito sério em sua vida, pois no quarto, ainda pré-adolescente, enquanto os irmãos queriam dormir, ele rezava, não permitindo que a luz se apagasse, o que gerava uma grande brincadeira entre os irmãos: chuva de travesseiros. Foi na catequese da Primeira Eucaristia, aos 6 anos de idade, que o garoto Emílio confessou a sua catequista, Dona Josefina, o desejo de ser padre. A catequista, muito experiente, logo foi explicando que para ser padre era preciso ter vocação, senão aquilo não passaria de um entusiasmo momentâneo, passageiro. Porém explicou que para se tornar padre ele deveria pedir a Jesus para lhe dar a vocação. Foi o que fez o menino Emílio. O exemplo de sacerdotes zelosos e de fiéis comprometidos com o Evangelho de Cristo, despertaram em jovens, o desejo de seguir a Jesus no seu discípulado. Dom Emílio viveu essa experiência em sua terra natal, seguindo os exemplos de seus pais cristãos, sua catequista e de seu pároco. 
O menino Emílio crescia, como diz o Evangelho "em tamanho, graça e sabedoria". Embora vivesse um pouquinho do céu, no seio de sua família, o ideal de seguir a Cristo e de amar a Igreja falou tão forte em seu coração quem em 20.10.1945, com apenas 12 anos. ingressou no Seminário de Cremona, na Itália, a 18km de distância de sua casa, longe da família há quase 7 anos, o coração do Seminarista Emílio já não cabia mais no peito pois o desejo de ser missionário o impelia para uma grande missão. Convidado por Dom Luis do Amaral Mousinho, bispo de Pernambuco que iniciou um intercâmbio missionário de Seminaristas e Padre Italianos no Brasil, o então Seminarista Emílio não hesitou. Seu "sim" trouxe-o para a Arquidiocese de Ribeirão Preto, em São Paulo. Cursou Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, no Ipiranga - SP.
Nas férias, realizava missões pastorais, a cavalo, com os congregados marianos, em Cravinhos, onde, aos 24 anos de idade, foi ordenado sacerdote pelo mesmo bispo que lhe convidara para vir ao Brasil: Dom Luis do Amaral Mousinho. Dia de grade festa. Uma vez sacerdote, Pe. Emílio Pignoli iniciou sua intensa jornada pastoral e vocacional. Assumiu a direção do Seminário de Ribeirão Preto e também a Obra das Vocações Sacerdotais, para a construção do novo Seminário em Brodowski. Durante a semana acompanhava a formação e orientação dos seminaristas, e nos finais de semana levava-os, em um caminhão, "aventura" querida pelos seminaristas, para a missão em várias fazendas de Ribeirão Preto. Entre as várias sementes espalhadas, foi ele o fundador e primeiro pároco da Paróquia Santa Maria Goretti, em Vila Virginia e construiu também a Igreja de Nossa Senhora Aparecida - Vila Seixas, hoje Santuário em Ribeirão Preto. Em 1965, com o desmembramento da Arquidiocese de Ribeirão Preto, criou-se a nova Diocese de Franca e o município de Oralândia, na nova Diocese, passa a ser o cenário de atuação do Padre Emílio. Agora, uma missão mais difícil e delicada, reconstruir a Paróquia de São José, que passava por uma terrível crise de fé, o padre anterior havia abandonado seu ministério, provocando um grande abalo. Como testemunha desta situação, Pe. José Geraldo Segantin, atual Vigário-Geral da Diocese de Franca  que na época fora seu "coroinha" define o então Pe. Emílio como "restaurador", pois embora com apenas 33 anos de idade, cativou a todos e servia com autoridade de pai, carinho de mãe, inteligência de sábio e zelo de pastor. Lá ficou por 11 anos, sendo que assumiu também nos últimos sete anos a função de Coordenador de Pastoral da Diocese de Franca (1969 a 1976). Em 1976, outro desafio, este de proporções bem maiores que as anteriores: Pe. Emílio Pignoli é nomeado Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, por sua Santidade o Papa Paulo VI. Foi ordenado bispo aos 44 anos de idade, pelo então Núncio Apostólico, Dom Carmine Rocco, em Orlândia. Até os postes das ruas de Orlândia foram efeitados com flores, expressando o carinho pelo então Pe. Emílio e a felicidade de vê-lo agora, Bispo. A felicidade durou pouco, pois agora, o Pe. Emílio não seria mais de Orlândia, e sim Bispo em outra Diocese, de Mogi das Cruzes, com características bem distintas daquelas que já estava acostumado. Agora, além de assumir um novo cargo, Dom Emílio assumia a responsabilidade de pastorear uma Igreja da Grande São Paulo. Mais uma vez, Dom Emílio empenhou-se com tamanha dedicação, construindo novas igrejas, ordenando novos padres, promovendo entidades de serviço social, de ajuda aos mais carentes e organizando sua Diocese a ponto de subdividir a mesma estruturando a Cúria e a nova Diocese de Guarulhos. 
Passados quase 13 anos,agora a missão é outra. Dom  Emílio é nomeado Bispo da Diocese de Campo Limpo, por sua Santidade, o Papa João Paulo II, em 15.03.1989

Palavras de Dom Emílio retiradas de seu Livro Tombo:
Criada em 15 de março de 1989, a Diocese de Campo Limpo, foi instalada por Dom Paulo Evaristo, Cardeal Arns, em 4 de junho do mesmo ano. Para mim se apresentava um grande desafio. Unir uma multidão de gente (2,5 milhões de habitantes) para formar a nova Diocese, decidida pelo Papa João Paulo II. Era uma região bastante dividida em correntes de pensamentos e atitudes conflitantes. Começar tudo de novo. Uma diocese de estruturas mínimas, sem uma preparação prévia, sem Catedral e locais suficientes para formar o seu Clero. 
Visitando as 30 paróquias existentes, percebi as grandes diferenças entre elas e as muitas CEB´s que caminhavam independentemente das paróquias. Depois de expor as dimensões pastorais da CNBB, em uma reunião com o clero e as religiosas iseridas, chegamos à necessidade de convocar uma 1ª Assembléia de Pastoral, para escolhermos prioridades de Ação. Coordenada pelo saudoso Pe. Mauro Batista, esta Assembléia destacou as 4 prioridades em orientariam nossa ação: Pastoral Familiar, Pastoral da Juventude, Pastoral Vocacional e Pastoral Sócio-Transformadora.
Fazendo uma avaliação destes 19 anos constatamos com alegria, que a Pastoral Familiar se estruturou melhor. Com compromisso de continuidade desta Pastoral, conseguimos que fosse declarada pela Santa Sé, Patrona da Diocese: a Sagrada Família de Nazaré. Com o empenho de muitos ganhamos o terreno e conseguimos construir nossa Catedral. A Pastoral da Juventude, depois de um momento de crise pela imposição e ideologia de alguns, caminha bem. A pastoral vocacional certamente foi a que mais produziu frutos visíveis nestes 19 anos. Também vocações femininas seguiram para os vários conventos e fraternidades apostólicas da região.

Dom Emílio criou 70 paróquias totalizando 100 paróquias em Campo Limpo, ordenou mais de 130 sacerdotes em seu episcopado, introduziu o projeto de alfabetização de adultos, onde se criaram mais de 133 salas e 2.600 pessoas atendidas, incentivou a criação da Caritas, entidade de promoção humana e assistência social, nas Paróquias, estabeleceu convênios com várias prefeituras e Centros de Juventude, criou o Instituto Rural Cardeal Rossi, e deu à nova Diocese seu Templo - Mãe, a Catedral Sagrada Família, construída em terreno por ele conquistado em doação da região central de Campo Limpo. Esta Igreja de cara nova, foi pastoreada por um Bispo que continua com o mesmo fôlego de sempre, que é exemplo de serviço ao próximo, de desapego, que sabe ser Pastor, Pai e Amigo. Exemplo a Ser seguido. 

CONSOLIDAI VOSSA VOCAÇÃO!

34 ANOS DE BISPO, DOM EMÍLIO QUE SUA VIDA CONTINUE SEMPRE SENDO O GRANDE EXEMPLO DE AMOR A DEUS E A IGREJA! SAIBA QUE APENAS COM SEU TESTEMUNHO DE VIDA O SENHOR CONSOLIDOU MUITAS VOCAÇÕES PARA A IGREJA! OBRIGADO PELO SEU SIM! 
NÓS TE AMAMOS !

PARABÉNS!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Missa no Propedêutico - Pe. Juarês


Muito embora o Ano Sacerdotal tenha se encerrado na última sexta-feira, com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, continuaremos recebendo os padres formadores e convidados para celebrar no Propedêutico Sagrada Família.

E essa semana foi a vez do Pe. Juarês Martins celebrar a Santa Missa em nossa capela.
O Pe. Juarês é o reitor do Seminário Nossa Senhora Aparecida e foi também o responsável pela seleção dos propedeutas que ingressaram neste ano, ou seja, nós! Muito cordial, ele agradeceu o convite e disse que muito se alegrava em poder presidir a Missa pela primeira vez para nós.
Quis saber como avaliávamos este primeiro semestre de vida comunitária e fez questão de ouvir cada um contar como tem sido a sua experiência de seminário. Falou, com alegria, que nossa turma é, de certa forma, atípica porque normalmente neste período – nas outras turmas – alguém já teria desistido, o que graças a Deus não aconteceu. Preocupado com nossa formação, quis saber também quanto às aulas que tínhamos e como as estávamos aproveitando, ressaltando também a importância do trabalho da Isaura, a psicóloga que nos acompanha.
Aconselhou-nos a aproveitar este período do propedêutico em que, por ainda não fazermos faculdade, temos mais tempo livre, para aprofundarmo-nos na vida de oração, também para convivência e para fazer amizades.
Falou que este nosso período formativo é uma etapa importante, justamente por nos permitir estes tempos que são necessários para a adaptação. Sobretudo devemos aproveitar esta oportunidade que temos de ainda revermos nossos familiares nos finais de semana, coisa que no próximo ano já não poderemos fazer. Falando de nossas famílias disse que jamais devemos esquecer-nos de rezar por elas e agradecer-lhes, porque o fato de nós estarmos no seminário não implica somente uma renúncia nossa, mas um sacrifício dos que ficaram em casa, seja por consentirem com nossa escolha, por apoiá-la ou simplesmente por nos terem trazido a este mundo. 
Disse que precisamos sim nos desapegar dos nossos familiares, mas que isso não significa que possamos ignorá-los, porque se perdermos nossas raízes, nossas origens, não teremos identidade em nossa vida de seminário, e mesmo em nosso ministério – depois de ordenados.
Motivou-nos a viver cada etapa por vez, e buscar ser feliz e realizado em cada uma delas.
Agradecemos as orações, a disponibilidade e sobretudo a amizade do Pe. Juarês.
Que o Senhor continue a te iluminar com Seu Santo Espírito para que possas cuidar dessas vocações que te foram confiadas. Que Ele te fortaleça a cada dia e te dê forças para perseverar! E também bastante paciência, porque afinal ser reitor não deve ser tarefa das mais fáceis!

domingo, 13 de junho de 2010

Sacerdotes são operários da civilização do amor, afirma Papa

A conclusão do Ano Sacerdotal esteve no centro da oração mariana do Angelus deste domingo, 13, na Praça São Pedro, que o Papa Bento XVI rezou na presença de milhares de fiéis e turistas que não se deixaram intimidar pelo sol e pelo calor de Roma.

Esta cidade, disse o Papa, viveu jornadas inesquecíveis, com a presença de mais de 15 mil sacerdotes de todas as partes do mundo. "Por isso, hoje desejo dar graças a Deus por todos os benefícios que este Ano trouxe para a Igreja em todo o mundo. Ninguém jamais poderá medi-los, mas certamente estão visíveis e serão ainda mais visíveis os seus frutos."

A conclusão teve um significado ainda mais especial, destacou o Pontífice, pois foi celebrada na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que tradicionalmente é o dia de santificação sacerdotal:

"Com efeito, queridos amigos, o sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo. Do coração do Filho de Deus, do qual transborda a caridade, brotam todos os bens da Igreja, e de modo particular tem origem a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para se dedicar inteiramente a serviço do povo cristão, a exemplo do Bom Pastor."

Os sacerdotes são os primeiros operários da civilização do amor, disse o Papa, mencionando os inúmeros padres, famosos ou não, cuja lembrança permanece indelével nos fiéis. Como aconteceu em Ars, vilarejo da França onde S. João Maria Vianey desempenhou seu ministério. "Não é preciso acrescentar mais palavras ao que foi dito sobre ele nos últimos meses. Mas sua intercessão deve nos acompanhar ainda mais daqui para frente. Que sua oração, que seu 'Ato de amor' que muitas vezes recitamos durante este Ano Sacerdotal, continue a alimentar o nosso colóquio com Deus."

A seguir, citou o padre Jerzy Popiełuszko, sacerdote e mártir, que foi proclamado Beato domingo passado, em Varsóvia, na Polônia.

Ele exercitou o seu generoso e corajoso ministério ao lado das pessoas engajadas pela liberdade, pela defesa da vida e sua dignidade. Bento XVI notou que sua obra a serviço do bem e da verdade era um sinal de contradição para o regime vigente na Polônia na época. Todavia, seu testemunho foi semente de uma nova primavera na Igreja e na sociedade.

"Se olharmos para a história, podemos observar quantas páginas de autêntica renovação espiritual e social foram escritas com a contribuição decisiva de sacerdotes católicos, animados somente pela paixão pelo Evangelho e pelo homem, por sua verdadeira liberdade, religiosa e civil. Quantas iniciativas de promoção humana integral saíram da intuição de um coração sacerdotal!"

O Papa concluiu sua alocução, confiando ao Coração Imaculado de Maria, do qual celebramos ontem a memória litúrgica, todos os sacerdotes do mundo, para que, com a força do Evangelho, continuem a construir em todos os lugares a civilização do amor. 

Santo Antônio, Rogai por nós!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

ARTIGO: PEDRO, ADVOGADO E MISSIONÁRIO

Pedro Fukuyei Yamaguchi Ferreira, 27 anos, filho de Paulo Teixeira Ferreira, deputado federal pelo PT-SP e da advogada Alice Yamaguchi Ferreira, chegou em São Gabriel da Cachoeira no dia 02 de março. Integrava o Projeto Missionário Sul 1 (dioceses de São Paulo) – Norte 1 (Amazonas e Roraima). Veio trabalhar como assessor jurídico da diocese e servir os Povos Indígenas que representam mais de 95% da população. Morava na casa do bispo, onde funcionava também seu escritório.
No dia 01 de junho, perto do meio dia, Pedro foi banhar-se no Rio Negro e foi arrastado pela correnteza. Seu corpo foi encontrado 48 horas depois, em Tapereira, a mais de 40 quilômetros de São Gabriel. Morte trágica, inesperada, prematura. Como entendê-la?
Com muitas lágrimas e emoção acompanhei a despedida dele, em São Paulo. No dia 04/06 a catedral da Sé ficou repleta de parentes, amigos, agentes da pastoral carcerária, desembargadores, promotores, juízes, advogados. No meio da multidão encontravam-se Eduardo Suplicy, Luiza Erundina, Michel Temer, Paulo Vanuchi, Francisco Witaker da Silva, Benedito Prezia, para citar apenas os que pude reconhecer. 
Às 14h, com Dom Angélico Sândalo Bernardino e trinta presbíteros celebramos a Eucaristia. Mas sem o corpo presente. Uma avaria no avião que o transportava obrigou um pouso forçado em Nova Floresta, no Mato Grosso. O corpo chegou somente às 19h30 e foi velado na catedral. No dia 05/06, às 08h, o Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu a Missa de despedida e a encomendação. Às 10h, foi sepultado no jazigo da família, no cemitério da Vila Alpina. Enquanto cada um colocava um punhado de terra vermelha sobre o caixão, jovens advogados amigos entoavam o samba “Silêncio no Bexiga”, de Geraldo Filme: 
“Silêncio, o sambista está dormindo.
Ele foi, mas foi sorrindo
A notícia chegou quando anoiteceu
Escola, eu peço o silêncio de um momento
O Bexiga está de luto
O apito de Pato n`água emudeceu”.
Quem era o Pedro? Recebeu o nome em homenagem a Dom Pedro Casaldáliga. Seu padrinho de Crisma foi Dom Angélico Bernardino. Seus pais são membros da Fraternidade Secular de Charles de Foucauld, militantes nos movimentos sociais. Formou-se em direito pela PUC de São Paulo. Estagiou em grandes escritórios de advocacia, mas encontrou-se realmente durante os três anos em que atuou como assessor jurídico da Pastoral Carcerária sob a coordenação do Pe Valdir João da Silveira. Foi neste serviço que nasceu o sonho de ser missionário na Amazônia. E o Pe Valdir, meu amigo, não podendo mais retê-lo, encaminhou-o para ajudar na diocese mais longínqua, mais isolada, mais indígena e mais pobre do Brasil, no noroeste do Amazonas. 
Dom Bruno Gamberini, arcebispo de Campinas, representando os bispos de São Paulo, presidiu a missa de envio do Pedro. Estavam com ele o Pe João Paulo da Silva, que também veio a São Gabriel e a Prof. Maria Soares de Camargo que foi para Roraima. Na ocasião o Pedro disse: “Esta decisão é fruto de um antigo desejo de sentir na pele o que as pessoas mais simples e esquecidas sentem. E a partir desta partilha, colaborar para a transformação da realidade”.
Pedro era baixo. Os olhinhos japoneses, herança da mãe, o tornavam parecido com os Povos Indígenas. Como os índios das vinte e três etnias do Rio Negro se consideram parentes, Pedro já tinha sido adotado como parentes deles. Era alegre, comunicativo, bem humorado, corintiano, apaixonado por samba e futebol. Na camiseta que deixou sobre a pedra antes de entrar no rio está escrito: “Corintians, aqui tem um bando de loucos que nunca vai te abandonar!”. No dia em que chegou em São Gabriel, no fim da tarde, viu um jogo de futebol atrás da escola, ao lado da casa do bispo. Vestiu sua roupa de esporte e dirigiu-se para lá. Logo foi convidado para entrar no jogo. Como perceberam que jogava bem o contrataram para jogar no time da Vila Boa Esperança e participar de um torneio que iniciaria alguns dias depois. Camisa 10, goleador, não demorou para ser eleito capitão do time. 
No dia seguinte acompanhei-o na visita à cadeia, onde sua vinda já era aguardada com grande expectativa. Passou a tarde conversando com cada presidiário. À noite relatou-me suas preocupações. Encontrou chefes de família retidos há muito tempo e o último júri popular havia acontecido há mais de cinco anos. Além disso, havia jovens envolvidos em pequenos delitos e uso de drogas. Não demorou para encontrar uma solução. Em comum acordo com a juíza e o Pe Jorge, administrador diocesano, sugeriu que cinco deles fossem contratados para trabalhar na reforma da cúria, iniciada há poucos dias. A proposta foi aceita. E dos cinco jovens, apenas um desistiu. Pedro foi à sua procura até encontrá-lo e motivá-lo para ingressar na Fazenda da Esperança. Perguntei ao Pedro o que tinha combinado com eles pelo preço da liberdade. Foram duas coisas. Não poderiam decepcionar o bispo que estava apostando neles, inclusive oferecendo um emprego. E se precisassem de algum dinheiro, não deveriam roubar nem assaltar. Era só pedir que ele daria um jeito. 
Em pouco tempo tornou-se conhecido e merecedor da confiança de todos. Ele mesmo, em carta dirigida aos amigos, descreve o seu dia a dia: “Aqui em SGC a vida está bem. O fato de respirar um ar puro, tomar banho no rio, olhar a selva, jogar bola, morar do lado do trabalho, tem sido importante. Tenho trabalhado bastante. As pessoas têm me procurado, querem falar com o advogado da Diocese, ficam aliviadas quando sabem que eu não cobro pelo trabalho. Procuram por todas as demandas, cíveis, criminais, familiares, etc. Aqui faltam profissionais de todas as áreas! Tenho feito semanalmente visita ao presídio. Isso tem me possibilitado estender as visitas aos familiares e assim conheço a realidade da vida deles, um pouco da cultura e também a miséria que atinge a cidade, sobretudo aqueles que vêm das comunidades do interior. A Pastoral Carcerária tem me inserido também no contexto local. Talvez o principal problema daqui seja o álcool e o crescente uso de drogas pelos jovens - pasta base de cocaína que vem da Colômbia. Isso gera muita violência, algumas mortes, famílias destruídas. Com Dom Edson, visitamos a nova promotora de justiça e conversamos sobre justiça restaurativa. Ela se mostrou aberta a essa justiça. Eu quero trabalhar para mostrar que cadeia não funciona e que temos de achar outras soluções, sobretudo com os Povos Indígenas, que têm peculiaridades culturais próprias”. 
Bastam estas palavras para perceber as lutas e os sonhos do Pedro. Ele ficava indignado quando ficava sabendo que advogados cobravam verdadeiras fortunas para defender pequenas causas. E as famílias pobres deviam desfazer-se da casa, do terreno, e outros bens indispensáveis para sobreviver. 
Na hora de reestruturar a rádio comunitária Novo Milênio, Pedro foi eleito vice-presidente para trabalhar ao lado da Ir Claudina, assessora da Pastoral da Juventude. Com muita criatividade e audiência, apresentava um programa musical denominado “Samba e Cidadania”. 
A mãe Alice, após a Missa na Catedral, ainda arrancou forças para dar este testemunho: “Quando soube que o Pedro tinha desaparecido no Rio Negro tive a sensação de que não resistiria diante de tamanha dor. Mas, na medida em que fui recebendo visitas, telefonemas, abraços de tantas pessoas amigas que não via há tempo, esta rede humana de solidariedade foi me reanimando e consolando. Percebi que meu filho era amado e tinha ajudado a muitas pessoas. Além disso, quem sou eu para me revoltar contra Deus? O Pedro estava onde desejou trabalhar como voluntário. Através de freqüentes telefonemas sempre me dizia que estava muito contente. Meu filho morreu feliz no meio do rio, da floresta, entre os Povos Indígenas. Apesar de sua breve existência, ele soube viver tão intensamente que tenho a impressão de que ele viveu 100 anos em 27”. Enquanto escutava estas comoventes palavras, pensei comigo: é verdade, no coração da Amazônia, o Pedro viveu 03 anos em 03 meses!
Passei o dia 06/06 com a família do Pedro em sua residência. Paulo e Alice, Caio, Ana, Manuela, Laís e Júlia. Entre lágrimas e risos, olhamos fotos, vimos imagens, escutamos canções que recordavam o Pedro, Pedrinho, Pedrão. Fizemos a memória da passagem meteórica do Pedro que soube amar e servir as pessoas e as grandes causas precursoras de “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21). Na hora do almoço, preparado em mutirão, fui convidado a ocupar o lugar em que o Pedro costumava se sentar. Chegou também o Fernando Haddad, ministro da educação. Começamos a refletir como levar a diante a luta do Pedro e que projetos concretos realizar em São Gabriel da Cachoeira. É a semente preciosa e fecunda do Pedro que, mal caída na terra, já começa a produzir frutos (Jo 12,24).
Pedro compreendeu e viveu a proposta radical de Jesus: “Quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, a salvará” (Mc 8,35). Pedro testemunhou que a vida não é um capital para ser acumulado, mas um dom de Deus para ser partilhado. Vida a serviço da vida dos pobres, dos Povos Indígenas para pagar-lhes a imensa dívida social que lhes devemos pelos massacres e genocídios perpetrados desde o “descobrimento”.
Pedro andou pela vida, conduzido pelas bem-aventuranças dos “que têm fome e sede de justiça” (Mt, 5). Por isso já escutou de Jesus: “Vem bendito de meu Pai...Tudo o que fizeste a um destes mais pequeninos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizeste! Recebe em herança o Reino que meu Pai te preparou desde a criação do mundo” (Mt 25, 34 e 40). 

Dom Edson Damian
Bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM)


Mensagem de Dom Pedro Casaldáliga enviada e à família do Pedro a mim

Querido Paulo e toda a família

Nestes dias de dor cresce também a comunhão e a esperança. Imagino o sofrimento de todos vocês. Eu também me senti muito afetado porque o Pedro querido carregava o meu nome e os meus sonhos. Agora, chegou ele à plena realização. A última grande decisão da sua vida acaba sendo uma espécie de sacramento de compromisso e de partilha. 
Seguiremos ainda mais unidos. As muitas águas, como diria o Cântico dos Cânticos, não conseguiram afogar a procura generosa do Pedro. Ele virou um símbolo fraterno, pascal. 
Considero-me mais um membro da família. 
Recebam, querido Paulo e família, um abraço de plena comunhão no Crucificado Ressuscitado, vencedor de toda morte. 

Pedro Casaldáliga

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Morre o bispo emérito de Palmeira dos Índios

Dom_Epaminondas_Jos
Morreu, nesta quarta-feira, 9, em João Pessoa (PB), o bispo emérito da diocese de Palmeira dos Índios, no estado de
 Alagoas, dom Epaminondas José de Araújo. Seu corpo está sendo velado na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no centro de João Pessoa, e o sepultamento está marcado para às 17h desta quinta-feira, 10.
Dom Epaminondas tinha 88 anos e sofria com uma metástase. No dia 31 de maio, submeteu-se a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno que se instalou no seu pulmão. Em nota, o bispo diocesano de Palmeira dos Índios, dom Dulcênio Fontes de Matos, lamentou a morte de dom Epaminondas.
“A irreparável perda causa profunda consternação no coração do bispo, do clero e de todos os diocesanos que tiveram a graça de conhecer e conviver com um grande homem, um autêntico cristão, um zeloso sacerdote e um piedoso bispo”, disse dom Dulcênio.

Dom Epaminondas, que morava em João Pessoa depois de se tornar emérito, nasceu no dia 19 de março de 1922, no município paraibano de Caiçara. Foi ordenado padre no dia 12 de agosto de 1945. Recebeu a ordenação episcopal no dia 23 de março de 1960, em João Pessoa, adotando como lema: “Na tua palavra”. Ele foi o primeiro bispo da diocese de Rui Barbosa, na Bahia, de 1960 a 1966. Depois foi o primeiro bispo da diocese de Anápolis (GO) de 1966-1978 e o segundo bispo de Palmeira dos Índios (AL) de 1978 a 1984. Membro da Comissão Representativa da CNBB de 1966 a 1978, dom Epaminondas participou também do Concílio Vaticano II, realizado no período de 1962 a 1965.

Ano Sacerdortal - Pe. Roberto de Carvalho





Recebemos essa semana no Propedêutico, a visita do Pe. Roberto de Carvalho, que veio celebrar o Santo Sacrifício da Missa e também jantar conosco.
O Pe. Roberto é pároco da paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos – Campo Limpo e é também o formador do propedeuta Rodrigo Amorim.

Na celebração declarou-se muito feliz por ter sido lembrado entre os sacerdotes convidados a celebrar em nossa casa e colocou-se também à disposição para retornar sempre que pudesse e fosse convidado.
Partilhando conosco na homilia, disse que cada um de nós deve como o profeta Elias, estar pronto a ir às “sareptas” que o Senhor nos enviar e visitar as “viúvas” que Ele colocar diante de nós, isto é, cada um que precisar de nós. Disse que não devemos pensar em nos ordenar para esta ou aquela paróquia, ou diocese, nem para um movimento, pastoral ou região, mas que devemos desejar ser ordenados para a Santa Igreja e com total desapego estar disponíveis a Vontade de Deus, sobretudo no âmbito missionário.
A partir do Evangelho, curto mas profundo das bem-aventuranças, convidou cada um de nós a sermos SAL, LUZ e FERMENTO em nossas vocações e na vida de nossos irmãos.

“Vocês devem ser o sal, que em si não tem utilidade, não tem gosto, mas que pode dar sabor às coisas. Cabe a vocês dar sentido, à vida dos seus irmãos, dar-lhes prazer de viver. Devem também, como luz, indicar o caminho e afastar deles as trevas. Por fim, como fermento devem fazer crescer a fé, o ânimo e a esperança.”
Deu-nos ainda muitos conselhos e orientações sobre como devemos encarar este nosso período formativo. Entre as admoestações a de que não podemos pensar que nossa formação termina em oito ou nove anos, com a ordenação, mas que enquanto vivos estaremos em constante e interminável formação de nossas identidades e de nossa fé.
Partilhou ainda conosco sobre seu período de vida monástica e de como Deus encaminhou as coisas para que ele deixasse sua terra e família (Pe. Roberto é da Bahia), e mais tarde sua Diocese e Ordem Religiosa, os Cistercienses, e chegasse até a Diocese de Campo Limpo.


Depois jantou conosco, tirou muitas fotos e ainda passou um bom tempo conversando com os propedeutas para conhecê-los melhor. Nesse meio tempo, disse que tem muito orgulho do Rodrigo Amorim, e que reza pela vocação dele e pela de cada um de nós.
Rezamos também pelo sacerdócio do Pe. Roberto, para que Deus o fortaleça a cada dia e para que ele continue a se dispor à Divina Vontade e abraçar com coração ardente os desígnios do Senhor em sua vida.
Obrigado Padre, pelo carinho, pela visita e pelas palavras animadoras!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ano Sacerdotal - Pe. Alessandro Carvalho de Farias




Com muita alegria recebemos hoje, em nosso Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, a visita do formador dos Seminaristas Blener e Gean Paulo, Padre Alessandro Carvalho, ordenado a dois anos e meio e que faz parte da forânia Campo Limpo, que conosco hoje veio oferecer o Santo Sacrifício Eucarístico. Além de ser Pároco da Paróquia São Francisco e Santo Estevão, o Pe. Alessandro ainda é membro da comissão pastoral para animação Biblico-Catequética, responsável pelo Ensino Religioso e membro do conselho diretivo do Instituto Diocesano de Teologia.


Pe. Alessandro iniciou sua homilia, dizendo da alegria de celebrar mais uma vez no seminário, e de constatar que ainda existem pessoas que ouvem a voz do Senhor e a respondem com amor. Disse também que devemos realmente amar o nosso chamado sendo verdadeiramente Sal e Luz do Mundo, como nos foi anunciado na liturgia de ontem. Nos falou da importância que cada seminarista tem que ter com a pastoral, alertando-nos que devemos nos dedicar a sermos padres do povo. Usando o exemplo do Beato José de Anchieta, que hoje celebramos, mostrando o quanto ele se colocou ao serviço dos irmão e se comprometeu com a evangelização amando e se dedicando ao povo de Deus, e fez isso tudo antes de ser ordenado sacerdote; com isso, nos dá um exemplo rico de dedicação e amor pelos irmãos! O Padre diocesano deve ser amante do povo! Se o Seminarista não gosta da pastoral do final de semana talvez seja momento de rever a sua vocação, rezando e pedindo a Deus discernimento necessário sobre a sua vida! Tudo isso porque, segundo ele, o Seminarista tem que ser o primeiro a iniciar as tarefas e o ultimo a deixar o trabalho, pois, fazendo isso, o próprio Deus confirma a nossa vocação. Ao final de sua reflexão, Padre Alessandro alertou-nos para que, diariamente, peçamos a Deus a graça de sempre sermos tudo para todos!



Ao final da Celebração Eucarística, Padre Alessandro externou que estava muito contente por estar celebrando a Eucaristia hoje no Seminário, já que hoje também é dia do aniversário do Sem. Blener. Publicamene, disse o quanto ele é grato a Deus por ter concedido a ele graça de poder ter o Sem. Blener como o primeiro seminarista colaborador em sua paróquia no inicio de seu ministério sacerdotal. E não disse isso apenas pelo fato de ter feito um amigo, mais pelo fato de se alegrar a cada final de semana por ver a dedicação do Sem. Blener ao povo de sua Paróquia. Encerrou assim, pedindo que Deus o abençoasse e o fizesse perseverar em seu Santo Caminho e Propóstio!










Padre Alessandro, em um gesto de surpresa trouxe um bolo para festejar o dom da VIDA do seminarista Blener.

Todos reunidos no final da Missa.

Padre Alessandro e Tiago, os dois são da mesma turma de propedêutico.

Blener e Seu amigo e formador!

20 anos de vida! Deus abençoe!




Amigos de uma caminhada!





Agradecemos a AMIZADE do Padre Alessandro e o Carinho para com todos os seminaristas de nossa diocese, que Deus continue abençoando seu ministério e sendo um excelente pastor de almas!