quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Semana de filosofia

Nós seminaristas do 1º e 2º  ano de filosofia, durante os dias 13 a 15 de outubro, tivémos em nossa universidade UNIFAI a semana de filosofia com o tema: " FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA E CRISTIANISMO ".

Esses dias foram marcados com palestras, tanto na parte da manhã como a noite, onde todos os alunos puderam desfrutar das maravilhas que a filosofia tem para nos dar.

Nesta  semana contamos com participação de três professores de outras instituições (PUC e USP), e  com palestras de alguns dos nossos professores, e, principalmente, com a participação dos alunos, seja como assistente das palestras ou na  participação nos debates.

No último da semana filosofia, contamos com a presença de nosso reitor (Pe. Juarês), e também pudemos ver a apresentação do coral de filosofia, com a participação de dois de nossos seminaristas( Michael e José Nelson).













Festa de Nossa Senhora Aparecida

O nosso seminário é consagrado a Nossa Senhora Aparecida, e por isso no dia 11 de outubro celebramos uma grande festa, que teve seu início com a oração das laudes e depois uma grande faxina, onde nós seminaristas já entrando no clima de festa e celebração preparamos todo nosso seminário para acolher nossos vizinhos e formadores de pastoral.

















Foi um dia muito produtivo, mesclado com trabalho e orações, depois de tudo pronto, ás 18h30 começamos a receber nossos convidados e demos início ao santo terço, e em seguida a procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida e a Santa Missa, que foi presidida pelo nosso bispo diocesano Dom Luis Antônio Guedes.


Após ao término da Missa houve uma confraternização entre nós seminaristas e formadores, juntamente com nosso bispo e reitor. Foi um dia maravilhoso onde todos nós pudemos celebrar em comunidade a padroeira do Brasil e de nosso seminário.











terça-feira, 19 de outubro de 2010

Carta do Papa Bento XVI aos seminaristas

Carta de Bento XVI aos seminaristas

Queridos Seminaristas,

Em Dezembro de 1944, quando fui chamado para o serviço militar, o comandante de companhia perguntou a cada um de nós a profissão que sonhava ter no futuro. Respondi que queria tornar-me sacerdote católico. O subtenente replicou: Nesse caso, convém-lhe procurar outra coisa qualquer; na nova Alemanha, já não há necessidade de padres. Eu sabia que esta «nova Alemanha» estava já no fim e que, depois das enormes devastações causadas por aquela loucura no país, mais do que nunca haveria necessidade de sacerdotes. Hoje, a situação é completamente diversa; porém de vários modos, mesmo em nossos dias, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma «profissão» do futuro, antes pertenceria já ao passado. Contrariando tais objecções e opiniões, vós, queridos amigos, decidistes-vos a entrar no Seminário, encaminhando-vos assim para o ministério sacerdotal na Igreja Católica. E fizestes bem, porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade. Sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente. Depois o homem busca refúgio na alienação ou na violência, ameaça esta que recai cada vez mais sobre a própria juventude. Deus vive; criou cada um de nós e, por conseguinte, conhece a todos. É tão grande que tem tempo para as nossas coisas mais insignificantes: «Até os cabelos da vossa cabeça estão contados». Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros. Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir.

O Seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal. Nestas palavras, disse já algo de muito importante: uma pessoa não se torna sacerdote, sozinha. É necessária a «comunidade dos discípulos», o conjunto daqueles que querem servir a Igreja de todos. Com esta carta, quero evidenciar – olhando retrospectivamente também para o meu tempo de Seminário – alguns elementos importantes para o vosso caminho a fazer nestes anos.

1. Quem quer tornar-se sacerdote, deve ser sobretudo um «homem de Deus», como o apresenta São Paulo (1 Tm 6, 11). Para nós, Deus não é uma hipótese remota, não é um desconhecido que se retirou depois do «big-bang». Deus mostrou-Se em Jesus Cristo. No rosto de Jesus Cristo, vemos o rosto de Deus. Nas suas palavras, ouvimos o próprio Deus a falar connosco. Por isso, o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo. O sacerdote não é o administrador de uma associação qualquer, cujo número de membros se procura manter e aumentar. É o mensageiro de Deus no meio dos homens; quer conduzir a Deus, e assim fazer crescer também a verdadeira comunhão dos homens entre si. Por isso, queridos amigos, é muito importante aprenderdes a viver em permanente contacto com Deus. Quando o Senhor fala de «orar sempre», naturalmente não pede para estarmos continuamente a rezar por palavras, mas para conservarmos sempre o contacto interior com Deus. Exercitar-se neste contacto é o sentido da nossa oração. Por isso, é importante que o dia comece e acabe com a oração; que escutemos Deus na leitura da Sagrada Escritura; que Lhe digamos os nossos desejos e as nossas esperanças, as nossas alegrias e sofrimentos, os nossos erros e o nosso agradecimento por cada coisa bela e boa, e que deste modo sempre O tenhamos diante dos nossos olhos como ponto de referência da nossa vida. Assim tornamo-nos sensíveis aos nossos erros e aprendemos a trabalhar para nos melhorarmos; mas tornamo-nos sensíveis também a tudo o que de belo e bom recebemos habitualmente cada dia, e assim cresce a gratidão. E, com a gratidão, cresce a alegria pelo facto de que Deus está perto de nós e podemos servi-Lo.

2. Para nós, Deus não é só uma palavra. Nos sacramentos, dá-Se pessoalmente a nós, através de elementos corporais. O centro da nossa relação com Deus e da configuração da nossa vida é a Eucaristia; celebrá-la com íntima participação e assim encontrar Cristo em pessoa deve ser o centro de todas as nossas jornadas. Para além do mais, São Cipriano interpretou a súplica do Evangelho «o pão nosso de cada dia nos dai hoje», dizendo que o pão «nosso», que, como cristãos, podemos receber na Igreja, é precisamente Jesus eucarístico. Por conseguinte, na referida súplica do Pai Nosso, pedimos que Ele nos conceda cada dia este pão «nosso»; que o mesmo seja sempre o alimento da nossa vida, que Cristo ressuscitado, que Se nos dá na Eucaristia, plasme verdadeiramente toda a nossa vida com o esplendor do seu amor divino. Para uma recta celebração eucarística, é necessário aprendermos também a conhecer, compreender e amar a liturgia da Igreja na sua forma concreta. Na liturgia, rezamos com os fiéis de todos os séculos; passado, presente e futuro encontram-se num único grande coro de oração. A partir do meu próprio caminho, posso afirmar que é entusiasmante aprender a compreender pouco a pouco como tudo isto foi crescendo, quanta experiência de fé há na estrutura da liturgia da Missa, quantas gerações a formaram rezando.

3. Importante é também o sacramento da Penitência. Ensina a olhar-me do ponto de vista de Deus e obriga-me a ser honesto comigo mesmo; leva-me à humildade. Uma vez o Cura d’Ars disse: Pensais que não tem sentido obter a absolvição hoje, sabendo entretanto que amanhã fareis de novo os mesmos pecados. Mas – assim disse ele – o próprio Deus neste momento esquece os vossos pecados de amanhã, para vos dar a sua graça hoje. Embora tenhamos de lutar continuamente contra os mesmos erros, é importante opor-se ao embrutecimento da alma, à indiferença que se resigna com o facto de sermos feitos assim. Na grata certeza de que Deus me perdoa sempre de novo, é importante continuar a caminhar, sem cair em escrúpulos mas também sem cair na indiferença, que já não me faria lutar pela santidade e o aperfeiçoamento. E, deixando-me perdoar, aprendo também a perdoar aos outros; reconhecendo a minha miséria, também me torno mais tolerante e compreensivo com as fraquezas do próximo.

4. Mantende em vós também a sensibilidade pela piedade popular, que, apesar de diversa em todas as culturas, é sempre também muito semelhante, porque, no fim de contas, o coração do homem é o mesmo. É certo que a piedade popular tende para a irracionalidade e, às vezes, talvez mesmo para a exterioridade. No entanto, excluí-la, é completamente errado. Através dela, a fé entrou no coração dos homens, tornou-se parte dos seus sentimentos, dos seus costumes, do seu sentir e viver comum. Por isso a piedade popular é um grande património da Igreja. A fé fez-se carne e sangue. Seguramente a piedade popular deve ser sempre purificada, referida ao centro, mas merece a nossa estima; de modo plenamente real, ela faz de nós mesmos «Povo de Deus».

5. O tempo no Seminário é também e sobretudo tempo de estudo. A fé cristã possui uma dimensão racional e intelectual, que lhe é essencial. Sem tal dimensão, a fé deixaria de ser ela mesma. Paulo fala de uma «norma da doutrina», à qual fomos entregues no Baptismo (Rm 6, 17). Todos vós conheceis a frase de São Pedro, considerada pelos teólogos medievais como a justificação para uma teologia elaborada racional e cientificamente: «Sempre prontos a responder (…) a todo aquele que vos perguntar "a razão" (logos) da vossa esperança» (1 Ped 3, 15). Adquirir a capacidade para dar tais respostas é uma das principais funções dos anos de Seminário. Tudo o que vos peço insistentemente é isto: Estudai com empenho! Fazei render os anos do estudo! Não vos arrependereis. É certo que muitas vezes as matérias de estudo parecem muito distantes da prática da vida cristã e do serviço pastoral. Mas é completamente errado pôr-se imediatamente e sempre a pergunta pragmática: Poderá isto servir-me no futuro? Terá utilidade prática, pastoral? É que não se trata apenas de aprender as coisas evidentemente úteis, mas de conhecer e compreender a estrutura interna da fé na sua totalidade, de modo que a mesma se torne resposta às questões dos homens, os quais, do ponto de vista exterior, mudam de geração em geração e todavia, no fundo, permanecem os mesmos. Por isso, é importante ultrapassar as questões volúveis do momento para se compreender as questões verdadeiras e próprias e, deste modo, perceber também as respostas como verdadeiras respostas. É importante conhecer a fundo e integralmente a Sagrada Escritura, na sua unidade de Antigo e Novo Testamento: a formação dos textos, a sua peculiaridade literária, a gradual composição dos mesmos até se formar o cânon dos livros sagrados, a unidade dinâmica interior que não se nota à superfície, mas é a única que dá a todos e cada um dos textos o seu pleno significado. É importante conhecer os Padres e os grandes Concílios, onde a Igreja assimilou, reflectindo e acreditando, as afirmações essenciais da Escritura. E poderia continuar assim: aquilo que designamos por dogmática é a compreensão dos diversos conteúdos da fé na sua unidade, mais ainda, na sua derradeira simplicidade, pois cada um dos detalhes, no fim de contas, é apenas explanação da fé no único Deus, que Se manifestou e continua a manifestar-Se a nós. Que é importante conhecer as questões essenciais da teologia moral e da doutrina social católica, não será preciso que vo-lo diga expressamente. Quão importante seja hoje a teologia ecuménica, conhecer as várias comunidade cristãs, é evidente; e o mesmo se diga da necessidade duma orientação fundamental sobre as grandes religiões e, não menos importante, sobre a filosofia: a compreensão daquele indagar e questionar humano ao qual a fé quer dar resposta. Mas aprendei também a compreender e – ouso dizer – a amar o direito canónico na sua necessidade intrínseca e nas formas da sua aplicação prática: uma sociedade sem direito seria uma sociedade desprovida de direitos. O direito é condição do amor. Agora não quero continuar o elenco, mas dizer-vos apenas e uma vez mais: Amai o estudo da teologia e segui-o com diligente sensibilidade para ancorardes a teologia à comunidade viva da Igreja, a qual, com a sua autoridade, não é um pólo oposto à ciência teológica, mas o seu pressuposto. Sem a Igreja que crê, a teologia deixa de ser ela própria e torna-se um conjunto de disciplinas diversas sem unidade interior.

6. Os anos no Seminário devem ser também um tempo de maturação humana. Para o sacerdote, que terá de acompanhar os outros ao longo do caminho da vida e até às portas da morte, é importante que ele mesmo tenha posto em justo equilíbrio coração e intelecto, razão e sentimento, corpo e alma, e que seja humanamente «íntegro». Por isso, a tradição cristã sempre associou às «virtudes teologais» as «virtudes cardeais», derivadas da experiência humana e da filosofia, e também em geral a sã tradição ética da humanidade. Di-lo, de maneira muito clara, Paulo aos Filipenses: «Quanto ao resto, irmãos, tudo o que é verdadeiro, nobre e justo, tudo o que é puro, amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor, isto deveis ter no pensamento» (4, 8). Faz parte deste contexto também a integração da sexualidade no conjunto da personalidade. A sexualidade é um dom do Criador, mas também uma função que tem a ver com o desenvolvimento do próprio ser humano. Quando não é integrada na pessoa, a sexualidade torna-se banal e ao mesmo tempo destrutiva. Vemos isto, hoje, em muitos exemplos da nossa sociedade. Recentemente, tivemos de constatar com grande mágoa que sacerdotes desfiguraram o seu ministério, abusando sexualmente de crianças e adolescentes. Em vez de levar as pessoas a uma humanidade madura e servir-lhes de exemplo, com os seus abusos provocaram devastações, pelas quais sentimos profunda pena e desgosto. Por causa de tudo isto, pode ter-se levantado em muitos, e talvez mesmo em vós próprios, esta questão: se é bom fazer-se sacerdote, se o caminho do celibato é sensato como vida humana. Mas o abuso, que há que reprovar profundamente, não pode desacreditar a missão sacerdotal, que permanece grande e pura. Graças a Deus, todos conhecemos sacerdotes convincentes, plasmados pela sua fé, que testemunham que, neste estado e precisamente na vida celibatária, é possível chegar a uma humanidade autêntica, pura e madura. Entretanto o sucedido deve tornar-nos mais vigilantes e solícitos, levando precisamente a interrogarmo-nos cuidadosamente a nós mesmos diante de Deus ao longo do caminho rumo ao sacerdócio, para compreender se este constitui a sua vontade para mim. É função dos padres confessores e dos vossos superiores acompanhar-vos e ajudar-vos neste percurso de discernimento. É um elemento essencial do vosso caminho praticar as virtudes humanas fundamentais, mantendo o olhar fixo em Deus que Se manifestou em Cristo, e deixar-se incessantemente purificar por Ele.

7. Hoje os princípios da vocação sacerdotal são mais variados e distintos do que nos anos passados. Muitas vezes a decisão para o sacerdócio desponta nas experiências de uma profissão secular já assumida. Frequentemente cresce nas comunidades, especialmente nos movimentos, que favorecem um encontro comunitário com Cristo e a sua Igreja, uma experiência espiritual e a alegria no serviço da fé. A decisão amadurece também em encontros muito pessoais com a grandeza e a miséria do ser humano. Deste modo os candidatos ao sacerdócio vivem muitas vezes em continentes espirituais completamente diversos; poderá ser difícil reconhecer os elementos comuns do futuro mandato e do seu itinerário espiritual. Por isso mesmo, o Seminário é importante como comunidade em caminho que está acima das várias formas de espiritualidade. Os movimentos são uma realidade magnífica; sabeis quanto os aprecio e amo como dom do Espírito Santo à Igreja. Mas devem ser avaliados segundo o modo como todos se abrem à realidade católica comum, à vida da única e comum Igreja de Cristo que permanece uma só em toda a sua variedade. O Seminário é o período em que aprendeis um com o outro e um do outro. Na convivência, por vezes talvez difícil, deveis aprender a generosidade e a tolerância não só suportando-vos mutuamente, mas também enriquecendo-vos um ao outro, de modo que cada um possa contribuir com os seus dotes peculiares para o conjunto, enquanto todos servem a mesma Igreja, o mesmo Senhor. Esta escola da tolerância, antes do aceitar-se e compreender-se na unidade do Corpo de Cristo, faz parte dos elementos importantes dos anos de Seminário.

Queridos seminaristas! Com estas linhas, quis mostrar-vos quanto penso em vós precisamente nestes tempos difíceis e quanto estou unido convosco na oração. Rezai também por mim, para que possa desempenhar bem o meu serviço, enquanto o Senhor quiser. Confio o vosso caminho de preparação para o sacerdócio à protecção materna de Maria Santíssima, cuja casa foi escola de bem e de graça. A todos vos abençoe Deus omnipotente Pai, Filho e Espírito Santo.

Vaticano, 18 de Outubro – Festa de São Lucas, Evangelista – do ano 2010.

Vosso no Senhor

BENEDICTUS PP. XVI



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Passeio da casa de formação - Nossa Senhora Aparecida

Tivémos a graça, de ralizar um passeio para a praia de Itanhaém, entre os dias 04,05 e 06 de setembro, onde nós seminaristas pudemos desfrutar das belezas naturais desta praia e também aproveitar para realizar um momento mais intenso de convívio entre nós irmãos.

Os dias se seguiram com uma programação muito boa, a onde nós pudemos nos divertir mas também rezarmos, e com isso tudo realizarmos um grande passeio; infelizmente o tempo não colaborou e por isso tivemos que retornar mais cedo.


A experiência foi ótima e só temos que agradecer a Deus por tudo!

Segue abaixo algumas fotos deste passeio:









Missa no Propedêutico - Pe. Élcio

Recebemos na última semana o Padre Élcio Barros, pároco da paróquia São Pedro Fourier (forania Campo Limpo). Ele é o formador dos propedeutas Rodrigo Santos e Marcos, além dos seminaristas de filosofia e teologia David e Renato, respectivamente.
 da esq. pra dir.: Marcos, Pe. Élcio e Rodrigo

A liturgia do dia nos propunha o Evangelho que fala de Marta e Maria, as duas irmãs que acolhem o Senhor em sua casa, mas que têm diante dEle ações diferentes. O padre ressaltou que é um erro condenar Marta por seus cuidados e preocupações com a casa, e que em momento algum o evangelista ou o próprio Cristo dizem que ela estivesse errada, o texto diz somente que Maria havia escolhido a melhor parte. Na verdade ambas as partes são necessárias e importantes, ouvir o Senhor e trabalhar para ele. Assim, Marta estava certa em querer acolher Jesus da melhor forma e por isso se dedicar a arrumação, o seu erro está, na verdade, em não o fazer com amor sincero. O erro está no fato dela se incomodar com a postura da irmã, apenas nisso. 
Da mesma forma nós cristãos, e sobretudo nós seminaristas, devemos avaliar o amor que dedicamos às nossas tarefas. É preciso discernir os momentos em que devemos parar para ouvir o Senhor, para comtemplá-lO, mas também é preciso trabalhar pela contrução do reino, ou como diria São Bento: "Ora et labora" (reza e trabalha!)e sem se incomodar com as opções de nossos irmãos. Cada um terá na vida os seus momentos de Marta e de Maria, e deve vivê-los com total entrega e sem falsas preocupações com o outro.
Neste mesmo dia, tínhamos a memória facultativa de São Benedito, o Negro, que o Padre Élcio fez questão de celebrar por se tratar de um santo dotado de grande humildade e exemplo de servo. São Benedito, que era franciscano eremita, foi por obediência às Santa Igreja viver num mosteiro, lá ele exerceu diversas funções, chegando a ser superior da casa ele retornou depois para o trabalho da cozinha, com humildade e sem "egos feridos".





Terminada a Santa Missa, jantou conosco e falou entre outras coisas sobre o seus trabalhos pelo país. Para quem não sabe o Padre Élcio é design de interiores, já tendo projetado muitas paróquias, incluse a São Pedro Fourier, onde exerce seu ministério. Insistiu no fato de que as igrejas (os templos) não devem ser espaços litúrgicos somente na hora das missas, mas a todo instante devem ser locais que convidem à oração e a arte sacra pode contribuir muito para isso.
É preciso criatividade para evangelizar, isto em todos os aspectos: no falar, na pintura da igreja, em tudo - claro que à criatividade deve sempre se aliar o bom senso.
Ao Pe. Élcio nosso agradecimento, pela atenção e pelo tempo que a nós se disponibilizou. Saiba que as portas estão sempre abertas! E conte é claro com nossas orações, como também contamos com as suas. Muito Obrigado!
Que o Senhor sempre o fortaleça em seu ministério e te permita crescer cada dia mais na fé e caridade, até que chegue à estatura de Cristo (Ef 4,13). E que o Santo Espírito suscite sempre no seu coração a criatividade para exercer o seu ministério!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Formação bíblica para os Seminaristas da casa Nossa Senhora Aparecida

São Paulo, 01 de outubro de 2010

Tivemos a graça, na abertura do mês missionário, de receber em nossa casa de formação o Pe. Odair, pároco da paróquia Maria Mãe dos caminhantes, Forania Itapecerica da Serra - SP.

O Padre com mestrado na Sagradas Escrituras, veio ao nosso encontro para nos falar a repeito do livro de Jonas, pode então assim demonstrar todo o contexto deste livro maravilhoso; foi uma manhã muito boa onde nós seminaristas pudemos partilhar e aprender muito com este livro.


Logo após ao término da formação, o padre celebrou para nós o santo Sacrifício da Missa, e em sua homilia pode também contar um pouco de sua história vocacional.

Queremos assim agradecer o padre Odair pelo seu sim a Deus, e que o mesmo continue abençoando o seu ministério!


Segue abaixo as fotos desta formação e também da Santa Missa: