segunda-feira, 7 de junho de 2010

Papa Bento XVI se despede do Chipre e destaca a “unidade profunda na fé”


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Na manhã de ontem, 6, no voo de volta ao Vaticano, o papa Bento XVI manteve o habitual diálogo com os jornalistas que o acompanharam em visita a outros países, no caso ao Chipre. O Papa ressaltou que quis leva ao Chipre uma mensagem religiosa e não política para marcar o caminho da paz na região. “Não venho com uma mensagem política, mas com uma mensagem religiosa, que deveria preparar mais as almas para estarem abertas à paz. Estas não são coisas feitas de um dia para outro”.
Sobre a divisão que ainda fere a ilha cipriota, o Santo Padre assinalou que esta viagem, em continuidade com a da Terra Santa, no ano passado, quer ser um testemunho de paz e diálogo, sobre a base da fé no único Deus.
Ao ser perguntado pelo ataque israelense contra a frota pró-palestina, o Pontífice assinalou que “diante de casos de violência, é necessário não perder a paciência, o valor, a capacidade de voltar ao início. É necessário gerar essas disposições do coração e começar sempre de novo, na certeza de que podemos avançar, que podemos chegar à paz e que a violência não é a solução, mas sim a paciência pelo bem. Criar estas disposições me parece o principal trabalho que o Vaticano, seus organismos e o Papa podem fazer”.
Quanto ao diálogo com os ortodoxos, o Santo Padre ressaltou a necessidade do testemunho comum dos cristãos, diante das diferenças: “quando somos capazes de testemunhar estes valores, de nos esforçarmos no diálogo para viver estes valores, já demos um testemunho fundamental de uma unidade muito profunda na fé”.
No final do encontro com os jornalistas Bento XVI se referiu ao próximo Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, que será realizado em outubro, no Vaticano, e que estimulará a fé e a esperança no futuro.

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