terça-feira, 24 de agosto de 2010

CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS

NO DIA 18 DE JULHO ACONTECEU OS A CONSAGRAÇÃO DA IR. CRISTIANE.



Veja abaixo a sua fala e suas fotos:








Minha consagração(Votos Perpetuo) ao Senhor foi um momento especial na minha vida sei que estou dando continuidade nos planos, de Deus na minha vida .Sendo vocacional os votos para mim são entendidos como um chamado a um convocação a “obra genuinamente divina. É uma maravilha da graça. Ele implica na irrupção de Deus na história para comprometer o homem( mulher) na obra da salvação como co-laborador. Em todos os níveis da historia da salvação Deus chama. Toda vocação sempre implica numa con-vocação porque o plano de Deus é essencialmente comunitário. O chamado de Abraão já o demonstra: “Por ti serão benditos todos os povos da terra” (Gn 12,3)”.


A vocação religiosa


A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram


chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a


entrega da própria vida a Deus.


Os religiosos vivem: como testemunha radical de Jesus Cristo, como


sinal visível de Cristo libertador, a total disponibilidade a Deus, à


Igreja e aos irmãos e irmãs, a total partilha dos bens, o amor sem


exclusividades, a consagração a um carisma específico, numa


comunidade fraterna, a dimensão profética no meio da sociedade,


assumem uma missão específica. Um religioso vive em primeiro lugar a sua consagração nos votos, depois, por carisma congregacional, por


vocação e necessidade da Igreja, A Vida Religiosa Inserida é desafiada na tolerância e no cotidiano da vida dos excluídos. É uma graça do Espírito Santo, partilhar da vida dos últimos


O voto assumido é sinal visualizador do Reino presente. Sinal sempre


profético e nunca mesclado das coisas “do mundo”.


Posso disser com muito confiança que cada dia me sinto mas feliz em ser uma Esposa do Senhor e servindo na minha congregação

(Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição de Maria de Bonlanden.)




Irmã Maria Cristiane de Carvalho FB

Leigos, na cidade dos homens, construtores da cidade de Deus


No mês das vocações, destacamos a vocação dos cristãos leigos e leigas. São todos os membros da Igreja que vivem sua fé e sua consagração batismal nas condições ordinárias da vida: na família, nas profissões, no mundo da cultura ou exercendo responsabilidades sociais. É esse imenso povo de Deus presente em todo o tecido social, permeando-o com o sal e fermento do Evangelho e irradiando sobre as realidades deste mundo a luz de Cristo, que ilumina sua própria vida.
Com frequência, somos levados a considerar como “cristãos leigos” apenas aqueles que realizam atividades pastorais no ambiente eclesial propriamente dito. Certamente, a sua participação na vida da Igreja, naquilo que lhe compete, é de suma importância e a Igreja agradece a sua colaboração generosa nas diversas responsabilidades das comunidades eclesiais, como a catequese, a animação litúrgica ou as muitas formas de ação pastoral e administrativa. No entanto, nem todos os fiéis leigos poderiam estar empenhados em alguma pastoral.
De fato, porém, a vocação primordial dos fiéis leigos é testemunhar a novidade do Reino de Deus no “mundo secular” (cf LG 31), lá onde a Igreja não está presente de forma institucional. Trata-se de um vastíssimo e desafiador campo para a ação missionária da Igreja, a ser atingido sobretudo através dos leigos. A vida na comunidade eclesial, as celebrações litúrgicas e as organizações eclesiais são momentos e espaços necessários para o cultivo e a alimentação da fé, para o suporte e o preparo para a ação no mundo; toda a vida do cristão leva à Eucaristia e, dela, tira sua força toda a fecundidade para a vivência apostólica diária. O mesmo poderia ser dito da Palavra de Deus: dela parte todo impulso para a missão e, ao mesmo tempo, toda ação cristã no mundo requer constante retorno à Palavra de Deus para iluminar, discernir, encorajar e sustentar a vivência da fé. Mas a vida cristã não se restringe a esses momentos e espaços.
Na solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao céu, celebrada dia 15 de agosto, apareceu mais de uma vez a menção do simbolismo bonito da “arca de Deus”, introduzida na cidade santa (1Cr 15; Sl 131/132). A arca continha as tábuas da Lei de Deus e lembrava sempre a Aliança de Deus com seu povo no sopé do Sinai: “se guardardes as minhas palavras, minhas leis e mandamentos (...), eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”. Depois de edificar a cidadela de Sião (Jerusalém), Davi introduziu nela a arca para simbolizar a permanente presença salvadora de Deus com seu povo (cf 1Cr 15). E a observância da suprema Lei era sinal de fidelidade do povo ao seu compromisso para com Deus: “Faremos tudo o que o Senhor nos ordenar”. Ao mesmo tempo, esta fidelidade a Deus ordenava o convívio social e assegurava a paz.
A imagem da arca é aplicada a Maria, que nos trouxe o Salvador e supremo revelador da vontade de Deus. Bonito é o Evangelho da visita de Maria à sua prima Isabel (cf Lc 1,39-56); ela é a arca da Aliança introduzida na casa de Zacarias e Isabel; a casa fica cheia de Deus! Elevada ao céu, Maria é a arca de Deus introduzida solenemente na “cidade santa”, a Jerusalém celeste e definitiva, anúncio e sinal da plenitude da redenção, quando também a morte será vencida (cf Ap 11,19; 12,10).
A imagem da arca também se aplica à Igreja que, à imagem de Maria, e tem a missão de ser o sinal da perene presença e ação salvadora de Deus no meio dos homens. A comunidade cristã, Igreja viva, e cada um de seus membros, deve irradiar o reino de Deus no mundo; pela ação missionária da Igreja, a cidade dos homens, edifica-se em cidade de Deus, até que chegue o grande “dia do Senhor”. Esta missão cabe, de maneira especial, aos cristãos leigos e leigas, que estão em contato direto com as “realidades terrestres” e atuam no “mundo secular”.
O Concílio indica que é lá que os leigos são chamados por Deus “para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, como o fermento na massa, de dentro contribuam para santificar o mundo. E assim manifestem Cristo aos outros, especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente de fé, esperança e caridade” (LG 31). Vocação bonita e missão grandiosa, para cuja realização podem contar com a fidelidade de Cristo Salvador, que os envia: “eu estarei sempre convosco, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Cardeal Odilo Pedro Scherer

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Seminários Diocesano Convida:


Na próxima quinta feira dia 12 de Agosto, dentro da semana nacional da família, nosso bispo diocesano dom Luiz Antonio Guedes celebrará missa para as famílias dos seminaristas. Os seminaristas dos três seminários da nossa diocese estarão presentes e recepcionarão os seus familiares.

Para essa missa estão convidados também os benfeitores e os amigos dos seminários, a quem desde já agradecemos a presença, o incentivo e as orações.

sábado, 7 de agosto de 2010

Congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus


O carisma de Madre Cabrini e de suas irmãs é fundado sobre o amor: contemplação de Cristo e do seu amor redentivo.
Francisca Xavier Cabrini, desde sua infância desejava ser missionária. aos 30 anos de idade, com uma formação religiosa e espiritual sólida, de grande maturidade, fundou a congregação das missionárias do s.c.de jesus. O bispo da época disse-lhe: “deseja tornar-se missinária: ora, chegou o tempo" e em 1880 dia 14/11, nasce o instituto das missionárias do S.C.J., na pobreza, simplicidade e confiança na providência de Deus.
Aberta aos apelos do seu tempo, Francisca Cabrini , dócil às inspirações do Espírito Santo , fundou várias missões em diversos paises a fim de atender as necessidades da juventude, que vivia abandonada, e aos emigrantes que foram forçados a sair de sua pátria.

Há 130 anos as MSCJ atuam em várias partes do mundo; na inserção, no meio popular, na formação de lideranças, nas comunidades eclesiais de base, na educação da juventude, da criança, da família e nas demais realidades do Brasil e do mundo.

Como missão: A defesa da vida.
Objetivo principal: Tudo para a maior glória do Coração de Jesus.
Espiritualidade do coração de jesus: amor misericordioso por toda a humanidade.
Espiritualidade de amor eucarístico: para fortalecer o nosso ideal missionário
É missionário: a sede de estender o amor de cristo ao mundo.
Reparação: formar um ser humano novo, restaurando a sua dignidade para que todos tenham mais vida.
É mariano: tem maria como modelo de fé e formação
É eclesial: sensível às necessidades da igreja e do mundo.

Para mais informações: 5513-7724, falar com Ir. Albertina, MSC

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Missa no Propedêutico - Pe. Edmilson


Retornando de nossas férias, recebemos ontem a visita do Pe. Edmilson Bhering, administrador da Paróquia Verbo Divino (Mirim-Guaçu), que também é padre formador dos seminaristas Thiago (propedêutico) e Rodrigo (filosofia).
O Pe. Edmilson celebrou em nossa capela e depois almoçou conosco. Agradeceu muito o convite e iniciou a celebração pedindo a Deus por todas as vocações, e em especial pelas nossas.
Na homilia, partilhando sobre o Evangelho em que Cristo caminha sobre as águas, nos disse que como Cristo devemos também ir ao encontro do Mestre, sem hesitar, sem pensar muito. Mas, para além de Pedro, somos convidados a não desviar o olhar de Jesus e a não deixar que qualquer vento nos derrube, ou nos tire do caminho.
Partilhou um pouco da sua experiência vocacional, e da sua vivência de seminário. Disse-nos que para sermos bons padres, é indispensável que olhemos para São José: ele não era o pai biológico de Jesus, mas soube acolhê-lo como seu filho e protegê-lo e ajudá-lo enquanto viveu, assim também nós seremos pais espirituais do povo que Deus nos confiar e devemos saber nos dedicar a este povo.
Então que São José, Patrono da Igreja, nos conduza sempre e interceda por nós!

Agradecemos ao Pe. Edmilson, por aceitar nosso convite e por ter estado conosco nessa tarde. Que Deus o abençoe sempre, e sempre mais, para que você seja um pastor fiel do rebanho que Ele mesmo te confiou!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dia do Padre!

Presbítero, missionário contemplativo!


“Jesus chamou os doze e começou a envia-los dois a dois” (Mc 6,7).

Jesus é o missionário do Pai. Ele é o bom pastor que não se cansa de sair ao encontro das pessoas, pois veio “para reunir os filhos de Deus dispersos” (Jo 11,52). Ele é o Verbo encarnado que “assumiu as nossas dores e carregou as nossas enfermidades” (Mt 8,17) e nos indica como contemplar a ação de Deus na vida das pessoas e na realidade do mundo.

Diante do centurião de Cafarnaum (Mt 8,10); do paralítico que é colocado na sua presença (Mt 9,2); da mulher com hemorragias que tocou no seu manto (Mt 9,18); da mulher Cananéia que pede por sua filha (Mt 15,28); dos dois cegos em Jericó que gritam pedindo compaixão (Mt 20,29-34), Jesus sempre vê a força da fé, ressalta a ação de Deus.

Chamando e formando seus discípulos, Jesus os educa para que, na profunda comunhão com ele, encontrem sempre os sinais da ação de Deus e vejam nos pobres os sinais de sua presença viva: “todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt 25,40).

O discípulo missionário, e em especial o ministro ordenado presbítero, guarda sempre no coração a palavra de Jesus: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5) e está convencido de que necessita recomeçar sempre a partir de Jesus Cristo missionário servo, identificado com os pobres.

O Evangelho nos mostra que tanto o chamado quanto a missão nascem do próprio Jesus Cristo. A iniciativa é sempre dele. Pela força do seu Espírito, ele nos concede a graça de respondermos sim ao seu chamado. Essa resposta vai acontecendo à medida em que nos encontramos com ele. Esse encontro nos faz mergulhar na experiência da presença do Verbo Encarnado, nos dá o motivo para segui-lo, sendo discípulos dele, fazendo parte de sua família, isto é, da comunidade, e sendo marcados por seu estilo de vida e suas motivações.

Essa convicção perpassa a vida de cada presbítero, dando-lhe a marca fundamental para sua vida e missão. São muitos os presbíteros que, no dia de sua vida nas grandes cidades, nas periferias, no interior, no sertão do nordeste ou na Amazônia, se dedicam ao trabalho de evangelização e encontram nesse mesmo trabalho uma fonte de graça, pois cada atividade se torna oportunidade para o encontro com Jesus Cristo. Desse modo, o exercício do ministério não pode ser visto somente como desgaste; pois ele fortalece a vida e a missão do ministro ordenado à medida em que descobre e contempla a ação do Espírito de Deus nas pessoas, nos fatos, nas várias atividades, na realidade como um todo. A experiência nos diz que “um olhar contemplativo sobre a vida, constantemente avivado e purificado na oração, é uma fonte de conhecimento de Jesus Cristo e de dinamismo missionário”.

Lembro-me de Renato, adolescente da comunidade de Nova Esperança, Km 50 da BR Santarém-Cuiabá. Era quarta-feira santa deste ano de 2010 e fui presidir a santa eucaristia nessa comunidade. Após o Evangelho que falava sobre a traição de Judas, perguntei a Renato: Judas traiu Jesus por 30 moedas de prata. Você o trairia por cem moedas? Ele respondeu: Não. Outra vez lhe perguntei: e se lhe oferecessem 200 moedas de prata? Ele, taxativamente, respondeu: Não. E, pela terceira vez, lhe dirigi a pergunta: E se lhe oferecessem quinhentas moedas de prata? Sem duvidar, Renato falou: Não trairia Jesus mesmo se me oferecessem mil moedas de prata ou de ouro. A minha curiosidade aumentou e me dirigi ao adolescente: Renato, por que você não trairia Jesus? Ele respondeu, de modo inspirado: “Não trairia jamais, porque amo Jesus!”.

Eu fiquei muito surpreso com a resposta! Agradeci muito a Deus pelo testemunho de Renato. E, me perguntei: O que Deus me diz através desse testemunho? Voltei para Santarém com aquela pergunta no coração, procurando iluminar aquela experiência com a Palavra de Deus e fazendo a ligação com o tema do ano sacerdotal: Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote!

A partir desta e de outras tantas experiências, vemos que tem um sentido profundo o que, a esse respeito, diz o Vaticano II: “Os presbíteros atingem a santidade pelo próprio exercício do seu ministério, realizado sincera e infatigavelmente no espírito de Cristo” (PO 13). Esse modo de viver o ministério traz esperança e torna-se sinal de esperança que aponta sempre para Jesus Cristo que assumiu nossa natureza humana e, ressuscitado, envia seus discípulos missionários, garantindo-lhes: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Para beber nessa fonte, não posso, de nenhum modo, viver o ministério como uma função que se esgota em si mesma. Sou chamado a ser um contemplativo na ação, a fim de que possa acolher o que o Espírito de Deus me diz em cada encontro, em cada atividade e em cada etapa do processo de evangelização. Essa contemplação certamente poderá se torna mais profunda se o discernimento das “sementes do Verbo” for feito em equipe. A ajuda de outros irmãos é de grande importância, mesmo que para isso necessite percorrer algumas horas em barco, ônibus ou carro! É a partir de Cristo – Palavra e Pão da Vida, missionário identificado com os pobres - que as experiências partilhadas ganham um alcance maior: podem tornar-se fonte espiritual para vivência do próprio ministério ordenado, caminho de santidade.

O papa João Paulo II escreveu: “O missionário deve ser “um contemplativo na ação”. Encontra resposta aos problemas, na luz da palavra de Deus e na oração pessoal e comunitária. O contato com os representantes das tradições espirituais não-cristãs, e, em particular as da Ásia, persuadiu-me de que o fruto da missão depende, em grande parte, da contemplação. O missionário, se não é contemplativo, não pode anunciar Cristo de modo crível. Ele é uma testemunha da experiência de Deus e deve poder dizer como os apóstolos: “O que nós contemplamos, ou seja, o Verbo da vida (...), nós vo-lo anunciamos” (1Jo 1,1-3)” (RM 91).

Na verdade, “Conhecer Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (DAp 18).

Deus abençoe cada presbítero, em especial os diocesanos, e conceda aos que trabalham nos seminários com os seus formandos, bem como aos demais que doam sua vida em outras áreas da missão a pedido da Igreja, a graça de acolher e viver o seguimento a Jesus Cristo missionário hoje!

Parabéns pelo dia do Presbítero!

Dom Esmeraldo Barreto de Farias


É o presidente da comissão episcopal para os Ministérios ordenados