A nossa diocese de Campo limpo, como tantas outras pelo Brasil e pelo mundo, tem se empenhado para o despertar de vocações missionárias. Estamos trabalhando inicialmente com a idéia de organizar uma missão nas férias com os estudantes. Nas últimas férias, 4 alunos do 2º ano de Filosofia ( José Nelson, Anderson, Márcio Melo e William Paraíso) já fizeram essa experiência, indo em missão juntos com um grupo de leigos e religiosas, na diocese de Presidente Prudente, divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Para as próximas férias queremos dar um vôo mais alto.
Que Maria Missionária nos ajude. Amém!
Pe. Juarês
Reitor do Seminário de teologia
Veja abaixo um relato de uma experiência que tem acontecido na Diocese de Santarém no Pará:
Dom Esmeraldo fala sobre experiência missionária na diocese de Santarém
Em entrevista a assessoria de imprensa da CNBB, o bispo diocesano de Santarém (PA), dom Esmeraldo Barreto de Farias, falou sobre a 4ª Experiência Missionária, que aconteceu na Área Pastoral de Santa Maria do Uruará, que fica na margem direita do Rio Amazonas, na direção Santarém-Belém, entre os dias 17 de dezembro de 2010 e 22 de janeiro de 2011.
O evento anual contou com a participação de 64 missionários, sendo 47 seminaristas das dioceses de Vacaria e Caxias (RS), Tubarão (PR), Cidade do Goiás (GO), Barretos, São João da Boa Vista e Taubaté (SP), Nova Iguaçu (RJ), Afogados da Ingazeira e Nazaré da Mata (PE), Caicó (RN), prelazia do Xingu (PA) e Santarém.
Dividido em duas etapas, a primeira aconteceu entre 18 de dezembro e 3 de janeiro e compreendeu a preparação inicial que incluiu o retiro orientado pelo bispo da Cidade de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen, a escuta de animadores que falaram sobre a realidade local, o período de visitas às casas da mini-área de Boa Vista do Cuçari e avaliação das atividades dessa etapa.
Já a segunda aconteceu de 4 a 22 de janeiro. Houve dois dias para a escuta da realidade sócio-eclesial da Área Pastoral de Santa Maria. Essa etapa contou com a participação dos missionários do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Brasília e Minas.
Para dom Esmeraldo, a experiência missionária é uma forma encontrada pela diocese de Santarém, com base na Palavra de Deus, de participar da vida da comunidade e levar o espírito missionário da Igreja adiante. “A experiência missionária parte do princípio de que não são suficientes somente os estudos, mas, mais do que isso, é indispensável a reflexão, o aprofundamento e a experiência concreta da missionariedade. Essa experiência é fundamentada na Palavra de Deus que dá motivo ao missionário para que crie forças e entre na vida das comunidades para encontrar Deus na vida das pessoas”, pontuou.
Dom Esmeraldo destacou ainda que foi valioso ouvir de seminaristas que a experiência foi importante para aprender a conviver, ouvir o próximo e trabalhar em conjunto. “Vários seminaristas disseram que estavam lá para aprender a se despojar e a se entregar totalmente à causa da missão”, lembrou.
“A reação das comunidades é única durante os 40 dias de experiência missionária”, disse ainda dom Esmeraldo. Ele lembrou que ao receber os missionários, as comunidades “vibram”, pois há lugares que o padre é recebido uma, duas ou três vezes no ano. “Quando veem os missionários que chegam, que vão de casa em casa, que escutam a história de suas vidas, as pessoas ficam encantadas, não só com os missionários de fora, mas também ficam se perguntando ‘e nós que estamos aqui, o precisamos fazer para sermos missionários na realidade da nossa comunidade? ’”.
“A reação das comunidades é única durante os 40 dias de experiência missionária”, disse ainda dom Esmeraldo. Ele lembrou que ao receber os missionários, as comunidades “vibram”, pois há lugares que o padre é recebido uma, duas ou três vezes no ano. “Quando veem os missionários que chegam, que vão de casa em casa, que escutam a história de suas vidas, as pessoas ficam encantadas, não só com os missionários de fora, mas também ficam se perguntando ‘e nós que estamos aqui, o precisamos fazer para sermos missionários na realidade da nossa comunidade? ’”.
Para a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia, irmã Maria Irene Lopes, que também participou da missão, a experiência é um trabalho que merece ser conhecido e vivido pelas pessoas. Ela disse que a riqueza da experiência é valiosa tanto para as comunidades como para os missionários. “É uma experiência única que nos faz entender a vida daquelas pessoas, como vivem em comunidade e como vivenciam a fé. É um valor primoroso para quem mora lá como para quem chega de fora e passa a conhecer aquela realidade totalmente diferente. Me impressionei com a fé que vi naqueles irmãos”, disse a assessora.
A experiência missionária contou ainda com a presença do bispo de Nova Iguaçu (RJ) dom Luciano Bergamin, o secretário executivo do Regional Sul 3 (Rio Grande do Sul) padre Tarcísio Rech; e padres das dioceses de Nova Iguaçu (RJ), Diamantina (MG) e Santarém.
Em 40 dias foram visitadas 33 comunidades e 4 mil famílias.